Title: Deglutinação e aglutinação do artigo como fonte de neologismos em Português
Variant title:
- Deglutination and agglutination of the article as a source of neologisms in Portuguese
Source document: Études romanes de Brno. 2017, vol. 38, iss. 1, pp. 209-218
Extent
209-218
-
ISSN1803-7399 (print)2336-4416 (online)
Persistent identifier (DOI): https://doi.org/10.5817/ERB2017-1-18
Stable URL (handle): https://hdl.handle.net/11222.digilib/136504
Type: Article
Language
License: Not specified license
Notice: These citations are automatically created and might not follow citation rules properly.
Abstract(s)
No presente trabalho, baseado no léxico da língua portuguesa, examina-se o processo que consistiu numa reinterpretação, ao nível morfológico, dos sintagmas nominais, constituídos por um substantivo precedido ou não de um artigo. Esta reanálise das fronteiras entre palavras, chamada deglutinação ou aglutinação do artigo, deu origem a neologismos que ora acabaram por entrar no léxico, substituindo as antigas formas que eram mais próximas dos seus étimos, ora funcionam ao lado das antigas formas como os seus sinónimos ou com aceções diferentes (alimentando desse modo o grupo de palavras divergentes).
In this paper, based on the vocabulary of the Portuguese language, the process which consisted in reinterpretation, on the morphological level, of nominal syntagmas formed by a noun preceded or not by an article, is examined. This reanalysis of borders between words, called deglutination or agglutination of the article, originated neologisms (new words) which have eventually entered the vocabulary, thus replacing the ancient forms that were closer to their etymons, or exist next to the ancient forms as their synonyms or with different meanings (and thereby aliment the group of doublets).
References
[1] Battisti, C. (1949). Avviamento allo studio del latino volgare. Bari: Leonardo da Vinci Editrice.
[2] Bochnakowa, A. (1997). Fausse démarcation comme source de néologismes. Revue des Langues Romanes, CI, 1, 37–44.
[3] Bochnakowa, A. (1999). Origine de quelques mots romans ou effets de l'agglutination et de la déglutination. Studia Etymologica Cracoviensia, 4, 41–46.
[4] Bourciez, É. (1946). Éléments de linguistique romane (édition révisée par l'auteur et par les soins de Jean Bourciez; quatrième édition). Paris : Librairie C. Klincksieck.
[5] Coutinho, I. de Lima (1962). Pontos de Gramática Histórica (5.a edição revista e aumentada). Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.
[6] Cunha, A. G. da (2012). Dicionário etimológico da língua portuguesa (4ª edição revista e atualizada, 3ª impressão). Rio de Janeiro: Lexicon.
[7] Dębowiak, P. (2013). Nota de morfologia histórica do português: sufixo *-ó. Diacrítica. Série Ciências da Linguagem, 27, 1, 131–152.
[8] Grandgent, Ch. Hall (1970). Introducción al latín vulgar (4.a edición, traducción y anotación por Francisco de B. Moll). Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.
[9] Huber, J. (1986). Gramática do português antigo (Tradução de Maria Manuela Gouveia Delille). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
[10] Lausberg, H. (1981). Linguística românica (tradução de Marion Ehrhardt e Maria Luísa Schemann; 2.a edição). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
[11] Machado, J. P. (1952). Dicionário etimológico da língua portuguesa. 2 vol. Lisboa: Horizonte.
[12] Mańczak, W. (1997). Étymologie de l'allemand Akt 'nu'. Studia Etymologica Cracoviensia, 2, 173–174.
[13] Nascentes, A. (1955). Dicionário etimológico da língua portuguesa. 2 vol. Rio de Janeiro: Oficinas gráficas do "Jornal do Commercio".
[14] Nunes, J. J. (1975). Compêndio de gramática histórica portuguesa. Fonética e morfologia (8.a edição). Lisboa: Livraria Clássica Editora.
[15] REW = Meyer-Lübke, W. (1930–1935). Romanisches Etymologisches Wörterbuch. Heidelberg: Winter.
[16] Silva Neto, S. (1952). Manual de Filologia Portuguesa. História. Problemas. Métodos. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.
[17] Vasconcelos, J. Leite de. (1898). Notas philologicas. II. Revue hispanique, 16, 5, 417–429.
[18] Vasconcelos, J. Leite de. (1911). Lições de Philologia Portuguesa. Lisboa: Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.TA.
[19] Vasconcelos, J. Leite de. (1928). Opúsculos. Volume I. Filologia. Parte I. Coimbra: Imprensa da Universidade.
[20] Vasconcelos, J. Leite de. (1961). Estudos de filologia portuguesa. Rio de Janeiro: Livros de Portugal.
[21] Villalva, A. (2003). Formação de palavras: composição. In M. H. Mira Mateus et al. (Eds.), Gramática da Língua Portuguesa (7.a edição) (pp. 969–983). Lisboa: Caminho.
[22] Villalva, A., & Silvestre, J. P. (2014). Introdução ao estudo do léxico. Petrópolis: Vozes.
[23] Williams, E. B. (1938). From Latin to Portuguese. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
[24] Corpus do Português: http://www.corpusdoportugues.org/ [última consulta: 12/02/2016].
[2] Bochnakowa, A. (1997). Fausse démarcation comme source de néologismes. Revue des Langues Romanes, CI, 1, 37–44.
[3] Bochnakowa, A. (1999). Origine de quelques mots romans ou effets de l'agglutination et de la déglutination. Studia Etymologica Cracoviensia, 4, 41–46.
[4] Bourciez, É. (1946). Éléments de linguistique romane (édition révisée par l'auteur et par les soins de Jean Bourciez; quatrième édition). Paris : Librairie C. Klincksieck.
[5] Coutinho, I. de Lima (1962). Pontos de Gramática Histórica (5.a edição revista e aumentada). Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.
[6] Cunha, A. G. da (2012). Dicionário etimológico da língua portuguesa (4ª edição revista e atualizada, 3ª impressão). Rio de Janeiro: Lexicon.
[7] Dębowiak, P. (2013). Nota de morfologia histórica do português: sufixo *-ó. Diacrítica. Série Ciências da Linguagem, 27, 1, 131–152.
[8] Grandgent, Ch. Hall (1970). Introducción al latín vulgar (4.a edición, traducción y anotación por Francisco de B. Moll). Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.
[9] Huber, J. (1986). Gramática do português antigo (Tradução de Maria Manuela Gouveia Delille). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
[10] Lausberg, H. (1981). Linguística românica (tradução de Marion Ehrhardt e Maria Luísa Schemann; 2.a edição). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
[11] Machado, J. P. (1952). Dicionário etimológico da língua portuguesa. 2 vol. Lisboa: Horizonte.
[12] Mańczak, W. (1997). Étymologie de l'allemand Akt 'nu'. Studia Etymologica Cracoviensia, 2, 173–174.
[13] Nascentes, A. (1955). Dicionário etimológico da língua portuguesa. 2 vol. Rio de Janeiro: Oficinas gráficas do "Jornal do Commercio".
[14] Nunes, J. J. (1975). Compêndio de gramática histórica portuguesa. Fonética e morfologia (8.a edição). Lisboa: Livraria Clássica Editora.
[15] REW = Meyer-Lübke, W. (1930–1935). Romanisches Etymologisches Wörterbuch. Heidelberg: Winter.
[16] Silva Neto, S. (1952). Manual de Filologia Portuguesa. História. Problemas. Métodos. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica.
[17] Vasconcelos, J. Leite de. (1898). Notas philologicas. II. Revue hispanique, 16, 5, 417–429.
[18] Vasconcelos, J. Leite de. (1911). Lições de Philologia Portuguesa. Lisboa: Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.TA.
[19] Vasconcelos, J. Leite de. (1928). Opúsculos. Volume I. Filologia. Parte I. Coimbra: Imprensa da Universidade.
[20] Vasconcelos, J. Leite de. (1961). Estudos de filologia portuguesa. Rio de Janeiro: Livros de Portugal.
[21] Villalva, A. (2003). Formação de palavras: composição. In M. H. Mira Mateus et al. (Eds.), Gramática da Língua Portuguesa (7.a edição) (pp. 969–983). Lisboa: Caminho.
[22] Villalva, A., & Silvestre, J. P. (2014). Introdução ao estudo do léxico. Petrópolis: Vozes.
[23] Williams, E. B. (1938). From Latin to Portuguese. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
[24] Corpus do Português: http://www.corpusdoportugues.org/ [última consulta: 12/02/2016].