Název: Que Farei com Este Livro? : José Saramago leitor d'Os Lusíadas e da crítica camoniana
Variantní název:
- Que Farei com Este Livro? : José Saramago, reader of Os Lusíadas and Camonian criticism
Zdrojový dokument: Études romanes de Brno. 2023, roč. 44, č. 2, s. 231-248
Rozsah
231-248
-
ISSN1803-7399 (print)2336-4416 (online)
Trvalý odkaz (DOI): https://doi.org/10.5817/ERB2023-2-15
Trvalý odkaz (handle): https://hdl.handle.net/11222.digilib/digilib.78720
Type: Článek
Jazyk
Licence: CC BY-SA 4.0 International
Upozornění: Tyto citace jsou generovány automaticky. Nemusí být zcela správně podle citačních pravidel.
Abstrakt(y)
Em Que Farei com Este Livro?, no seu trabalho criativo de construção da personagem Luís de Camões e do contexto português que o poeta encontrou depois de estar fora de Portugal durante dezassete anos, José Saramago adota perspetivas de autores como Aquilino Ribeiro, Hernâni Cidade e António José Saraiva, mas também nos propõe hipóteses suas sobre aspetos que permanecem por esclarecer sobre a vida de Camões e a publicação da epopeia camoniana. Neste artigo, identifico alguma da bibliografia crítica e biográfica dedicada a Luís de Camões que foi imprescindível para a escrita desta peça e analiso os termos formais e ideológicos em que esse diálogo crítico se estabelece.
In Que Farei com Este Livro? [What Will I Do with This Book], a play in which José Saramago reconstructs the character of Luís de Camões and the Portuguese context that the poet encountered after being out of Portugal for seventeen years, Saramago adopts perspectives from authors such as Aquilino Ribeiro, Hernâni Cidade and António José Saraiva, but also proposes his own hypotheses about aspects of the life of Camões and the publication of his epic. In this article I identify some of the critical and biographical bibliography dedicated to Luís de Camões that was essential to Saramago in the writing of this play and I analyze the formal and ideological terms in which this critical dialogue is established.
Note
Trabalho financiado por fundos nacionais, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito do Centro de Estudos em Letras, com a referência UIDP/00707/2020, Portugal.
Reference
[1] Almeida, O. T. (1993). Antero e as Causas da decadência dos povos peninsulares: entre Weber e Marx". AA. VV. Congresso anteriano internacional. Actas (pp. 33-43). Ponta Delgada: Universidade dos Açores.
[2] Camões, L. de. (2006). Os Lusíadas. Ed. A. J. Saraiva. Porto, Lisboa: Livraria Figueirinhas.
[3] Cidade, H. (2004). Luís de Camões. Biografias da História de Portugal. Vol. XXIII. Matosinhos: QuidNovi.
[4] Lourenço, E. (2002). Camões e o tempo ou a razão oscilante. Poesia e metafísica. Camões, Antero, Pessoa (pp. 37-54). Lisboa: Gradiva.
[5] Macedo, H. (1980). Camões e a viagem iniciática. Lisboa: Moraes Editores.
[6] Matos, M. V. L. de. (1987). Ler e escrever. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
[7] Mourão-Ferreira, D. (1983). Camões, poeta plural. In AA. VV. Camões e a Identidade Nacional (pp. 81-93). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
[8] Nogueira, C. (2022). Teatro para Luís de Camões: Que farei com este livro?. Revista da Anpoll, 53, 3, 1-17.
[9] Ribeiro, A. (s.d./a). Camões, Camilo, Eça e alguns mais: ensaio de crítica histórico-literária. Vol. I. 2.ª ed. Lisboa: Livraria Bertrand
[10] Ribeiro, A. (s.d./b.). Luís de Camões. Fabuloso. Verdadeiro. Ensaio. Lisboa: Livraria Bertrand.
[11] Saraiva, A. J. (1992). Estudos sobre a arte d'Os Lusíadas. Lisboa: Gradiva.
[12] Saraiva, A. J. (2006). Introdução. In L. de Camões. Os Lusíadas (pp. 9-49). Ed. António José Saraiva. Porto/Lisboa: Livraria Figueirinhas.
[13] Saraiva, J. H. (1980). Vida ignorada de Camões. 2.ª ed. Mem Martins: Publicações Europa-América.
[14] Saramago, J. (1984). O ano da morte de Ricardo Reis. 15.ª ed. Lisboa: Editorial Caminho.
[15] Saramago, J. (2014). Os poemas possíveis. 9.ª ed. Porto: Porto Editora.
[16] Saramago, J. (2015). Que farei com este livro? Prefácio de Luiz Francisco Rebello. 5.ª ed. Porto: Porto Editora.
[17] Silva, V. M. de A. e. (1994). Amor e mundividência na lírica camoniana. In Camões: Labirintos e fascínios (pp. 170-171). Lisboa: Cotovia.
[18] Silveira, F. M. (2012). Que farei com este livro? – De Os Lusíadas, segundo Saramago. In J. C. S. Pereira, & M. S. G. Ferro (Eds.). Actas da VI reunião internacional de camonistas (pp. 441-447). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
[19] Steiner, G. (2006). Humanidade y capacidad literaria. Lenguaje y Silencio. Ensayos sobre la literatura, el lenguaje y lo inhumano. 2.ª ed. (pp. 19-27). Trad. M. Ultorio, T. Fernández Aúz, & B. Eguibar. Barcelona: Editorial Gedisa.
[2] Camões, L. de. (2006). Os Lusíadas. Ed. A. J. Saraiva. Porto, Lisboa: Livraria Figueirinhas.
[3] Cidade, H. (2004). Luís de Camões. Biografias da História de Portugal. Vol. XXIII. Matosinhos: QuidNovi.
[4] Lourenço, E. (2002). Camões e o tempo ou a razão oscilante. Poesia e metafísica. Camões, Antero, Pessoa (pp. 37-54). Lisboa: Gradiva.
[5] Macedo, H. (1980). Camões e a viagem iniciática. Lisboa: Moraes Editores.
[6] Matos, M. V. L. de. (1987). Ler e escrever. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
[7] Mourão-Ferreira, D. (1983). Camões, poeta plural. In AA. VV. Camões e a Identidade Nacional (pp. 81-93). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
[8] Nogueira, C. (2022). Teatro para Luís de Camões: Que farei com este livro?. Revista da Anpoll, 53, 3, 1-17.
[9] Ribeiro, A. (s.d./a). Camões, Camilo, Eça e alguns mais: ensaio de crítica histórico-literária. Vol. I. 2.ª ed. Lisboa: Livraria Bertrand
[10] Ribeiro, A. (s.d./b.). Luís de Camões. Fabuloso. Verdadeiro. Ensaio. Lisboa: Livraria Bertrand.
[11] Saraiva, A. J. (1992). Estudos sobre a arte d'Os Lusíadas. Lisboa: Gradiva.
[12] Saraiva, A. J. (2006). Introdução. In L. de Camões. Os Lusíadas (pp. 9-49). Ed. António José Saraiva. Porto/Lisboa: Livraria Figueirinhas.
[13] Saraiva, J. H. (1980). Vida ignorada de Camões. 2.ª ed. Mem Martins: Publicações Europa-América.
[14] Saramago, J. (1984). O ano da morte de Ricardo Reis. 15.ª ed. Lisboa: Editorial Caminho.
[15] Saramago, J. (2014). Os poemas possíveis. 9.ª ed. Porto: Porto Editora.
[16] Saramago, J. (2015). Que farei com este livro? Prefácio de Luiz Francisco Rebello. 5.ª ed. Porto: Porto Editora.
[17] Silva, V. M. de A. e. (1994). Amor e mundividência na lírica camoniana. In Camões: Labirintos e fascínios (pp. 170-171). Lisboa: Cotovia.
[18] Silveira, F. M. (2012). Que farei com este livro? – De Os Lusíadas, segundo Saramago. In J. C. S. Pereira, & M. S. G. Ferro (Eds.). Actas da VI reunião internacional de camonistas (pp. 441-447). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
[19] Steiner, G. (2006). Humanidade y capacidad literaria. Lenguaje y Silencio. Ensayos sobre la literatura, el lenguaje y lo inhumano. 2.ª ed. (pp. 19-27). Trad. M. Ultorio, T. Fernández Aúz, & B. Eguibar. Barcelona: Editorial Gedisa.